Inserida numa paisagem típica do Baixo Alentejo, marcada por aprazíveis planícies e vales pouco profundos, com presença firme dos campos de cereais, vinhas e olivais. Esta paisagem é há muito marcada pela mão humana, a presença dos montes e pequenos povoados de casas caiadas. Mas a irromper esta paisagem surge a barragem do Alqueva, uma das maiores albufeiras que poderá ver em toda a Europa.
A obra foi construída com o objetivo da rega no Alentejo, mas também para que houvesse uma superior produção de energia elétrica. Em maio de 1998 tiveram lugar os primeiros trabalhos e em janeiro de 2002 ficou concluído o corpo principal da Barragem, o que permitiu o início da submersão da albufeira do Alqueva a 8 de fevereiro do mesmo ano.
Como foi apresentado acima através da síntese da história desta obra, explicamos-lhe que este foi um processo moroso, mas que agora se encontra na sua plenitude, para que possa partir à descoberta deste oásis alentejano.
Inicie a sua estada pela aldeia de Alqueva, que fica no concelho de Portel. Esta aldeia é uma das 16 aldeias ribeirinhas que ficam junto às margens do Alqueva. Depois faça um passeio de barco pelo Alqueva, há várias empresas que organizam passeios pela barragem. Mas caso seja mais aventureiro aproveite para praticar um esqui aquático ou canoagem.
Alentejo é igualmente sinónimo de vinho. Por isso não poderá perder a oportunidade de fazer uma prova de vinhos por uma das herdades alentejanas. Ou se pretender tornar-se um pouco mais especialista nesta matéria vá até ao Simpósio Internacional de Vitivinicultura do Alentejo.
Com 250 quilómetros quadrados e mais de 1100 quilómetros de margens no Alqueva não lhe faltarão locais para uns bons passeios BTT, umas caminhadas de nível médio e depois uns bons banhos nas margens da albufeira.
Não lhe irei indicar um restaurante em específico para comer nesta região, isto porque no Alentejo qualquer taberna lhe servirá do que melhor se faz em Portugal. O Alentejo é riquíssimo na gastronomia, quer nas açordas, no pão, nas migas, no gaspacho, nas carnes de caça ou nos doces tradicionais como a sericaia.
Não perca tempo, ir e aproveitar é sem dúvida o melhor remédio…