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Home»Personalidade»Luís de Camões – Poeta português autor de Os Lusíadas

Luís de Camões – Poeta português autor de Os Lusíadas

By António Almeida1 Outubro, 2019Updated:10 Maio, 20204 Mins Read
Luis de Camões
Luis de Camões
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Luís de Camões – Poeta português autor de Os Lusíadas
Luís de Camões – Poeta português autor de Os Lusíadas

Atribuem-se a Luís de Camões vários desterros, sendo um para Ceuta, onde se bateu como soldado e em combate perdeu o olho direito – perda referida na Canção Lembrança da Longa Saudade – e outro para Constância, entre 1547 e 1550, obrigado, diz-se, por ofensas a uma certa dama da corte.

Depois de regressado a Lisboa, foi preso, em 1552, em consequência de uma rixa com um funcionário da Corte, e metido na cadeia do Tronco. Saiu logo no ano seguinte, inteiramente perdoado pelo agredido e pelo rei, conforme se lê numa carta enviada da Índia, para onde partiu nesse mesmo ano, quer para mais facilmente obter perdão quer para se libertar da vida lisboeta, que o não contentava.

Segundo alguns autores, terá sido por essa altura que compôs o primeiro canto de Os Lusíadas.

Na Índia parece não ter sido feliz. Goa dececionou-o, como se pode ler no soneto Cá nesta Babilónia donde mana. Tomou parte em várias expedições militares e, numa delas, no Cabo Guardafui, escreveu uma das mais belas canções: Junto dum seco, fero e estéril monte.

Viajou de seguida para Macau, onde exerceu o cargo de provedor-mor de defuntos e ausentes, e escreveu, na gruta hoje reconhecida pelo seu nome, mais seis Cantos do famoso poema épico.

Voltou a Goa, naufragou na viagem na foz do Rio Mecom, mas salvou-se, nadando com um braço e erguendo com o outro, acima das vagas, o manuscrito da imortal epopeia, facto documentado no Canto X, 128. Nesse naufrágio viu morrer a sua “Dinamene”, rapariga chinesa que se lhe tinha afeiçoado. A esta fatídica morte dedicou os famosos sonetos do ciclo Dinamene, entre os quais se destaca Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste.

Em Goa sofreu caluniosas acusações, dolorosas perseguições e duros trabalhos, vindo Diogo do Couto a encontrá-lo em Moçambique, em 1568, “tão pobre que comia de amigos”, trabalhando n’ Os Lusíadas e no seu Parnaso, “livro de muita erudição, doutrina e filosofia”, segundo o mesmo autor.

Em 1569, após 16 anos de desterro, regressou a Lisboa, tendo os seus amigos pago as dívidas e comprado o passaporte. Só três anos mais tarde conseguiu obter a publicação da primeira edição de Os Lusíadas, que lhe valeu de D. Sebastião, a quem era dedicado, uma tença anual de 15 000 réis pelo prazo de três anos e renovado pela última vez em 1582 a favor de sua mãe, que lhe sobreviveu.

 Camões lendo os Lusíadas a D. Sebastião - RAMALHO, António, 1858-1916

Camões lendo os Lusíadas a D. Sebastião – RAMALHO, António, 1858-1916

Os últimos anos de Camões foram amargurados pela doença e pela miséria. Reza a tradição que se não morreu de fome foi devido à solicitude de um escravo Jau, trazido da Índia, que ia de noite, sem o poeta saber, mendigar de porta em porta o pão do dia seguinte.

O certo é que morreu a 10 de junho de 1580, sendo o seu enterro feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos. Um fidalgo letrado seu amigo mandou inscrever-lhe na campa rasa um epitáfio significativo: “Aqui jaz Luís de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu.”

Se a escassez de documentos e os registos autobiográficos da sua obra ajudaram a construir uma imagem lendária de poeta miserável, exilado e infeliz no amor, que foi exaltada pelos românticos (Camões, o poeta maldito, vítima do destino, incompreendido, abandonado pelo amor e solitário), uma outra faceta ressalta da sua vida.

Camões terá sido de facto um homem determinado, humanista, pensador, viajado, aventureiro, experiente, que se deslumbrou com a descoberta de novos mundos e de “Outro ser civilizacional”. Por isso, diz Jorge de Sena: “Se pouco sabemos de Camões, biograficamente falando, tudo sabemos da sua persona poética, já que não muitos poetas em qualquer tempo transformaram a sua própria experiência e pensamento numa tal reveladora obra de arte como a poesia de Camões é.”

A 10 de junho, comemora-se o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.

Fontes da Informação/Imagens

Luís de Camões in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-10-01 14:18:20]. Disponível na Internet:
Luís de Camões Os Lusíadas
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